Umuarama – Com cartazes, venezuelanos pedem ajuda nos semáforos

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(Foto: OBemdito)

A cena é quase corriqueira: você para o carro no sinal e à sua frente tem uma pessoa, com um cartaz escrito à mão num papelão, pedindo ajuda. Ela, então, começa a circular entre os carros para pegar aquele dinheirinho miúdo, que um ou outro resolve dar. A reportagem é do OBemdito.

Conheça a história da mãe de duas crianças que pede ajuda no semáforo da Parigot com a Ipiranga

A cena é quase corriqueira: você para o carro no sinal e à sua frente tem uma pessoa, com um cartaz escrito à mão num papelão, pedindo ajuda. Ela, então, começa a circular entre os carros para pegar aquele dinheirinho miúdo, que um ou outro resolve dar.

Nos últimos anos, entre esses pedintes estão os venezuelanos, que chegaram em peso ao Brasil, desde que a crise por lá se agravou. Segundo a Agência Brasil, de março de 2017 a 2022 vieram para cá mais de 300 mil migrantes [somos o quinto país mais procurado por esses refugiados – ao todo, seis milhões migraram].

Edimar Rodrigues, 21 anos, está entre essa multidão. Com a filhinha Alessia de 1 ano, há uma semana ela pede troco no semáforo do cruzamento das avenidas Parigot de Souza e Ipiranga, em Umuarama. Veio junto com o pai, que vende bombom; também trouxe o outro filhinho, de 3 anos.

Com voz baixinha e aparentando timidez [ou desconfiança], ela conta que recebeu apoio de uma ONG para vir da Amazonas para o Paraná, onde inicialmente se instalou em Maringá. Depois todos vieram para Umuarama.

Em relação ao que ganham, diz que dá para pagar a comida e o hotel [não soube responder quando perguntamos sobre por que não estão ficando no albergue da prefeitura]. O objetivo dela e do pai é juntar o suficiente para comprar passagem de ônibus com destino a Ponta Porã, onde pretendem morar com parentes.

Sobre trabalho, diz que sem documentos o pai não consegue emprego e nem ela, até porque tem dois filhinhos para tomar conta. “A nossa situação está muito difícil”, lamenta.

Portal Guaíra com informações OBemdito

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Segundo a Agência Brasil, de março de 2017 a 2022 vieram para cá mais de 300 mil migrantes