Paraná – Polícia investiga morte de jovem autista; mãe e padrasto são presos por maus-tratos

A Polícia Civil investiga a morte de um jovem autista de 19 anos, registrada na quinta-feira (18). A mãe e padastro da vítima foram presos suspeitos de maus-tratos.

De acordo com a polícia, a investigação indica que a vítima era amordaçada quando tinha crises.

Além disso, a suspeita da polícia é de que o jovem estivesse sendo maltratado desde 2018.

À época, ele deixou de frequentar um centro especializado de autistas após a mãe dele ser confrontada por profissionais do local que perceberam lesões no corpo do rapaz.

O delegado Luís Gustavo Timossi informou que as investigações também vão verificar se houve prática de tortura contra a vítima.

Conforme as primeiras informações, o jovem era mantido em condições degradantes na casa do casal.

A vítima vivia em um quarto instalado em um banheiro desativado, com teto mofado, infiltrações, sem iluminação e sem condições de higiene, segundo a polícia.

Investigação
Conforme a polícia, com a comprovação de que a vítima teve a integridade física exposta a perigo, fato que possibilitou a morte, o casal foi autuado por maus-tratos com resultado morte, em que a pena pode chegar a 12 anos de prisão.

De acordo com o delegado, embora haja suspeita de que o jovem tenha sido assassinado pelo padrasto, há necessidade de maior aprofundamento das investigações para total esclarecimento dos fatos.

Diante disso, os investigados ainda poderão ser indiciados por homicídio, segundo a polícia.

Os dois suspeitos foram levados à Cadeia Pública Hildebrando de Souza.

Timossi explicou ainda que por causa suspeita de que a vítima era agredida de forma recorrente pelo padrasto, a mãe do jovem poderá ser responsabilizada por ter se omitido ao proteger o filho, que era um jovem extremamente vulnerável.

O caso
De acordo com a Polícia Militar (PM), a vítima foi encontrada morta com um ferimento na testa.

Conforme a PM, a mãe do jovem saiu cedo para trabalhar e deixou os três filhos com o marido, que é padrasto do jovem.

Quando ela estava no trabalho, segundo a polícia, o companheiro dela ligou e disse que o filho mais velho dela convulsionou.

O homem informou ainda que tentou reanimar o jovem, mas que ele não resistiu e morreu.

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi até o local e constatou o óbito.

Os socorristas perceberam o corte profundo na testa dele e acionaram o Instituto Médico-Legal (IML).

Vizinhos informaram que a família estava morando no local desde o início de 2022 e que sabiam que o casal tinha dois filhos, de um ano e outro de três anos, mas não sabiam da existência do jovem.

Portal Guaíra com informações do G1

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Segundo a Polícia Civil, suspeita é de que jovem estivesse sendo maltratado desde 2018 e que era amordaçado quando tinha crises.