Um caso importado de febre amarela foi confirmado na quinta-feira (28), em Curitiba. O paciente de 69 anos, que está sendo acompanhado pela Secretaria Municipal da Saúde de Curitiba, contraiu o vírus durante uma viagem a Adrianópolis, evoluiu bem e já recebeu alta. Desta forma, não há risco de transmissão e a cidade segue livre da circulação do vírus.

No último verão, em janeiro de 2018, a capital paranaense também havia registrado um caso importado de febre amarela. Na ocasião, uma paciente, de 36 anos, havia contraído a doença ao viajar para Mairiporã, em dezembro de 2017. A paciente também evoluiu bem, sem risco de transmissão e a cidade permaneceu sem circulação do vírus durante todo o ano.

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Entre as ações, há o monitoramento, pela Unidade de Vigilância de Zoonoses, dos macacos bugios e dos saguis. Eles costumam ser as primeiras vítimas da febre amarela silvestre. Até o momento, Curitiba não tem nenhum registro de macacos mortos pela infecção do vírus.

A secretaria também trabalha no combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika, chikungunya e da febre amarela urbana (não registrada no Brasil desde 1942). O Programa Municipal de Controle do Aedes promove uma série de ações que mantiveram os índices de infestação do mosquito em Curitiba próximo a zero no ano passado.

Vacina
A vacina da febre amarela é oferecida em 110 unidades de saúde de Curitiba, de segunda à sexta-feira. Além disso, algumas unidades vêm abrindo aos sábados, de acordo com um cronograma pré-estabelecido, para oferecer a vacina.

Ao todo, mais de 700 mil pessoas foram imunizadas em Curitiba nos últimos dez anos, o equivalente a cerca de 42% da população. Só neste ano, já foram aplicadas 167.656 doses da vacina.

A vacinação de rotina da febre amarela é indicada para quem tem de nove meses a 59 anos de idade. A dose é única – quem já tomou uma vez não precisa tomar uma segunda dose.

Se a pessoa não tomou a vacina ou se não tem certeza, pode verificar se há registro na carteira vacinal fazendo um pré-cadastro no Aplicativo Saúde Já – disponível para smartphones e tablets com os sistemas operacionais Android e iOS – ou procurar a unidade de saúde mais próxima de casa e se imunizar.

Pessoas acima de 60 anos, gestantes e mães que estão amamentando bebês menores de seis meses precisam de prescrição médica para tomar a vacina. Ela é contraindicada a pessoas que estão com febre alta, com deficiência do sistema imunológico ou com histórico de reação alérgica grave aos componentes da vacina (como ovo e gelatina, entre outros).

Portal Guaíra via Assessoria