Uma operação da Secretaria Nacional Antidrogas e da Unidade Especializada de Luta contra o Narcotráfico, do Ministério Público do Paraguai, descobriu um laboratório para o processamento de drogas, perto da área de proteção ambiental do reservatório de Itaipu, em Salto del Guairá. As informações são do Portal H2Foz.
Perto desse local, em 2018, a unidade do Ministério Público do Paraguai que atua na prevenção e combate ao contrabando, com apoio de Itaipu, havia destruído um porto clandestino, o que revela ser uma área de atuação do crime organizado.
Segundo informa a Itaipu no Paraguai, a empresa vem implementando ações de patrulhamento e controle em todas as suas reservas naturais, para manter a segurança e, em especial, para preservar as matas nativas e a flora das áreas que preserva.


O laboratório
Quando agentes e promotores chegaram ao laboratório de drogas, três pessoas perceberam a chegada das autoridades e fugiram.
No local, foram encontrados quase 7 quilos de crack, o que poderia gerar cerca de 70 mil doses para o microtráfico, segundo noticiou o jornal Última Hora.
A droga estava distribuída dentro de sete moldes de metal. Foram apreendidos recipientes com restos de drogas, balanças, espátulas, colheres, vidros de cola, papel filme, globos, máscaras industriais, medidores de densidade, mangueiras e ácido muriático, entre outros produtos.


Restauração da mata nativa
Em outra faixa de proteção do reservatório, em Puerto Índio, a 120 km de Ciudad del Este, Itaipu noticia que está sendo recuperada a área de 11 hectares que havia sido invadida e devastada por um grupo de famílias, que agora terão como destino outro local, conforme acordo da binacional com o governo paraguaio.
Na área devastada, já foram plantadas cerca de 3 mil árvores nativas, das 15.400 previstas, com mudas produzidas no viveiro de Itaipu.
Além disso, a binacional instalou a infraestrutura necessária para garantir vigilância permanente na faixa de proteção, além de ter colocado painéis destacando a importância de cuidar do patrimônio natural.

