Em uma visita técnica realizada na manhã de ontem às obras do Hospital Regional de Toledo, o prefeito José Carlos Schiavinato (PP) reforçou que apenas 20% dos serviços foram concluídos até o momento. O mínimo esperado para o período era de 50%.
Segundo ele, em uma das previsões mais otimistas a conclusão da obra física não deverá mais ocorrer em 2013. “Acreditamos que só encerre no início de 2014 e, se tudo der certo, o funcionamento ocorrerá a partir de julho daquele ano”, reforçou.

Para que esse novo cronograma se confirme, a estrutura que atenderá quase 360 mil pessoas em 18 municípios da 20ª Regional de Saúde necessita ainda a aquisição dos equipamentos.
Apesar das tratativas com o Estado e a União, nenhum real dos R$ 25 milhões necessários para equipá-lo e mobiliá-lo foi confirmado até o momento. “O Estado sinalizou favoravelmente, mas precisa do cumprimento dos cronogramas para a aquisição dos equipamentos”, contou o prefeito.
Já os recursos para a obra, os R$ 11,8 milhões, já foram repassados pelo governo federal. Desse total, R$ 2,240 milhões foram liberados para a empresa que executa os trabalhos. Não se descarta a possibilidade de o projeto aumentar a previsão orçamentária.
Como no momento da licitação a construtora concedeu um desconto de R$ 1,2 milhão, esses valores poderão ser utilizados como termos aditivos ao contrato.
Fatores que influenciam na demora
O engenheiro responsável pela obra, Douglas Sancleir, afirmou que alguns fatores contribuíram para o atraso nos serviços. Um deles foram as chuvas dos meses de julho e agosto, outro corresponde à revisão dos projetos complementares que só foi concluída recentemente e o terceiro seria a demora no repasse dos recursos do poder público à empresa.
Esse repasse só estaria ocorrendo 15 dias depois das medições. “O prazo de entrega do hospital era maio de 2013 e terá que ser estendido um pouco, mas acreditamos que fique para julho de 2013”, afirmou. O Hospital Regional terá quase 8,9 mil metros quadrados. Em um primeiro momento, será composto por 88 leitos, desses oito de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) geral e um de isolamento. Um dos principais destaques à unidade serão os atendimentos em alta complexidade nas áreas de cardiologia e traumatologia.
Fonte: Juliet Manfrin – O Paraná
Foto: Aline Cristina