[dropcap color=”#1e73be”]A[/dropcap] semana começou muito animada para a equipe da Secretaria da Educação mais precisamente para a Diretoria de Educação Especial. A animação se deu por conta do retorno das aulas do projeto “Falando com as Mãos”.

O projeto Falando com as mãos iniciou em 2018, por iniciativa da diretoria de Educação Especial, que visa atender a necessidade catalogada nas escolas municipais. Tem como professora Claudia Saucedo e instrutora a estagiária Mirian. O conteúdo pedagógico aborda a comunicação em LIBRAS – Língua Brasileira de Sinais.

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Em 2018 a gestão acreditou no sonho de 31 anos da professora Sandra que sempre percebeu a importância de disponibilizar um curso de Libras para que as pessoas surdas da cidade pudesse ser incluídas nos círculos sociais e familiares, e com o apoio da Secretaria de Educação, por intermédio da Educação Especial, o sonho virou realidade.

As aulas iniciaram na segunda-feira (18) para a turma do Módulo 2 – Intermediário em Libras com 27 alunos e o Módulo 1 – Iniciante em Libras iniciou na terça-feira (19) com 40 alunos. As aulas acontecem duas vezes na semana na Escola Municipal Duque de Caxias.

Franciele Danelon. Secretária de Educação enalteceu o apoio da administração para a realização deste projeto, agradeceu a diretora da Escola, professora Fátima Richter que cedeu o espaço para o desenvolvimento das aulas durante 2019 e relatou, “é muito satisfatório ver essa comunidade procurando pelo saber, de ver a sede de aprendizado por uma língua que promove a inclusão social. Todos sabem que minha bandeira mais evidente é a da inclusão social, um ambiente escolar bom para todos e ver uma lista de espera para o curso é simplesmente bom demais” exclamou.

Elianara Falci, Diretora da Educação Especial, considerou dois pontos essenciais para representar o sucesso do projeto Falando com as Mãos, a demanda crescente e a possibilidade da execução do Módulo 2. “Falando com as Mãos é uma grande conquista para o Município, para a Educação. Estamos alfabetizando uma pequena parcela de uma comunidade que quer se comunicar com os surdos, que quer fazer parte do mundo deles e trazer eles para o mundo, ou seja, unificar.”

Portal Guaíra via Assessoria